ANÁLISE DE MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO HUMANA PARA DIFERENCIAÇÃO DE GÊMEOS MONOZIGÓTICOS: REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Tayná Ribeiro Monteiro de Figueiredo Universidade Estadual da Paraíba http://orcid.org/0000-0002-2111-4651
  • Larissa Chaves Cardoso Fernandes Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas (FOP/UNICAMP)
  • Patrícia Moreira Rabello Universidade Federal da Paraíba
  • Edgard Michel Crosato Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOP/USP)
  • Sérgio D’Ávila Lins Bezerra Cavalcanti Universidade Estadual da Paraíba
  • Maria Izabel Cardoso Bento Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOP/USP)

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v9n32022-446

Palavras-chave:

Gêmeos, Gêmeos Monozigóticos, Antropologia Forense, Odontologia Legal, Identificação Humana

Resumo

Devido à dificuldade de diferenciação entre gêmeos monozigóticos (GM) e as limitações existentes nos métodos, decorrentes das influências e similaridades genéticas, ambientais e faciais, a busca por métodos confiáveis que possam distinguir esses indivíduos geneticamente idênticos torna-se de grande importância para o campo forense. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão da literatura do tipo narrativa a respeito dos métodos que ofereçam segurança para diferenciação entre GM. Constatou-se que a análise de pontos característicos individuais na impressão datiloscópicas e plantares, desenvolvimento dental, impressão labial, rugoscopia palatina, medidas faciais antropométricas, biometria ocular e por impressão vocal, padrões de cristas das unhas e de veias, seio frontal e impressão da língua são métodos eficazes para a identificação de GM. Ainda, superando a análise convencional de DNA, surgiu a análise genética por meio das variações sequenciais do genoma, denominado de Massively Parallel Sequencing que tornou possível distinguir gêmeos monozigóticos. Além dos métodos primários de identificação humana que permitem a diferenciação de GM, como a papiloscopia e odontologia, diversos métodos para diferenciação de GM estão descritos na literatura, e cada qual possui suas vantagens e limitações no sentido de propiciar ao perito a melhor informação no sentido de que GM sejam adequadamente diferenciados.

Biografia do Autor

Tayná Ribeiro Monteiro de Figueiredo, Universidade Estadual da Paraíba

Mestre e doutoranda em Odontologia. Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande (PB), Brasil.

Larissa Chaves Cardoso Fernandes, Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas (FOP/UNICAMP)

Doutora em Biologia Buco-Dental. Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas (FOP/UNICAMP), Piracicaba (SP), Brasil.

Patrícia Moreira Rabello, Universidade Federal da Paraíba

Doutora em Odontologia. Departamento de Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa (PB), Brasil.

Edgard Michel Crosato, Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOP/USP)

Doutor em Odontologia Legal. Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOP/USP), São Paulo (SP), Brasil.

Sérgio D’Ávila Lins Bezerra Cavalcanti, Universidade Estadual da Paraíba

Doutor em Odontologia. Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande (PB), Brasil.

Maria Izabel Cardoso Bento, Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOP/USP)

Mestre em Perícias Forenses. Doutoranda em Odontologia Legal. Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOP/USP), São Paulo (SP), Brasil.

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Publicado

2023-03-04

Edição

Seção

Revisão de Literatura