ESTIMATIVA DE IDADE DENTAL EM CORPOS NÃO IDENTIFICADOS: APLICAÇÃO E DESAFIOS DA ROTINA ODONTOLEGAL

Autores

  • Nágila Maria de Oliveira Corrêa
  • Luiza Valéria de Abreu Maia Instituto Médico Legal Dr. André Roquette
  • Sílvia Guzella de Freitas
  • Rosa Núbia Vieira de Moura

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v8n12021-363

Palavras-chave:

Odontologia Legal, Identificação Humana, Determinação da idade pelos dentes

Resumo

O objetivo foi analisar a efetividade dos critérios empregados pela Odontologia Legal, comparando idade estimada (IE) com idade cronológica (IC) dos indivíduos desconhecidos que deram entrada no Instituto Médico Legal Dr. André Roquette em 2017. A amostra final de dados secundários foi de 167 desconhecidos, originados no Sistema de Informatização e Gerenciamento dos Atos de Polícia Judiciária-PCNet. Categorizou-se o uso do critério odontológico (Sim/Não), compreendido por: Dentes Presentes, Desgaste Dentário, Presença de Rebordos Remanescentes, Mineralização das Raízes Dentárias e Estrutura Óssea dos Maxilares, como “Sim” e Elementos Morfológicos do Corpo e Face, Tecidos Anexos como “Não”. Os componentes da amostra foram divididos em Grupos 1, 2 e 3, de acordo com o estrato etário. Como resultado, viu-se que a maioria dos desconhecidos era do sexo masculino (91,7%). A prevalência de uso do critério odontológico foi de 100%.  Concluiu-se que o uso dos critérios odontológicos é relevante estratégia pericial na estimativa de idade. Contudo, se faz premente a calibração da equipe e padronização de critérios, visando garantir a efetividade e o rigor científico, tanto no IMLAR/BH, como em outros Institutos Médico-legais do país.

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Publicado

2021-04-27

Edição

Seção

Artigo original