LESÕES OROFACIAIS EM MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NÃO FATAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.
DOI:
https://doi.org/10.21117/rbol-v8n22021-355Palavras-chave:
Violência contra a mulher, Violência de Gênero, Traumatismos faciais, Traumatismos Dentários, Odontologia legalResumo
Introdução: Grande proporção dos atos violentos praticados contra as mulheres resulta em lesões maxilofaciais. A região facial é o local mais recorrente das violências físicas, uma vez que o violentador deseja evidenciar a fragilidade da vítima e distanciá-la socialmente, causando danos psicológicos, estéticos e morais. Objetivo: Analisar as regiões craniofaciais mais afetadas e o perfil das mulheres que sofreram violência não fatal. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com identificação de artigos nas bases SciELO, MEDLINE via PubMed, LILACS e BBO, usando os descritores “violência doméstica”, “injúria facial”, “traumatismo facial” e suas variantes nos idiomas inglês e português. Resultados: Foram selecionados 14 estudos. A idade das mulheres variou de 16 a 64 anos, com a maioria tendo ocupações domésticas e dependência financeira do cônjuge ou parceiro. Todos os estudos abordavam a região de cabeça e pescoço como o local mais acometido por lesões, por se tratar de uma região vulnerável. A órbita foi considerada a estrutura anatômica mais acometida mencionada em quatro estudos, seguida por boca, nariz e mandíbula. Hematomas e equimoses foram as lesões mais encontradas, identificadas em 9 estudos. Além disso, 13 estudos relataram o uso de instrumento contundente durante as agressões. Outras lesões como fraturas dentais, avulsão dentária, fraturas faciais e edema foram encontradas com menos frequência. Conclusão: O terço superior da face foi o mais atingido, em especial a órbita, e o tipo de injúria mais comum foram as equimoses e hematomas geralmente provocados pelos parceiros.
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