DIMORFISMO SEXUAL EM TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS DE CRÂNIOS DE BRASILEIROS
DOI:
https://doi.org/10.21117/rbol-v8n12021-348Palavras-chave:
Antropologia forense, Crânio, Dimorfismo SexualResumo
Buscou-se estimar o sexo por meio de medidas lineares obtidas em 200 tomografias computadorizadas (TCs) de crânios e mandíbulas do Biobanco Osteológico e Tomográfico da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Foram realizadas sete medidas lineares (parede posterior da sela turca à espinha nasal anterior; parede posterior da sela turca ao zígio direito; parede posterior da sela turca ao zígio esquerdo; zígio direito ao zígio esquerdo; forame infra-orbitário direito ao forame infra-orbitário esquerdo; forame infra-orbitário esquerdo à espinha nasal anterior e; forame infra-orbitário direito à espinha nasal anterior) utilizando o software OnDemand3D™. Para calibração foi usado o Teste estatístico ICC (coeficiente de correlação intraclasse), segundo Szklo e Nieto (2000) e a análise dos dados utilizou o teste de Kolmogorov-Smirnov, teste t, o teste de Pearson e uma regressão logística pelo método de Stepwise-Forward (Wald) e teste de Shapiro-Wilke e Levene para analisar a distribuição e a igualdade de variâncias das variáveis, respectivamente. Os resultados mostraram que as medidas realizadas apresentaram dimorfismo, exceto a medida forame infra-orbitário direito ao forame infra-orbitário esquerdo. Foi possível criar um modelo de regressão logística [Logito Almeida=36.560+(-0.088*PPST-ENA)+(-0.233*ZD-ZE)+0.140*FIO E-FIO D+(-0.194*FIOE-ENA)], este resulta em 79.1% de sensibilidade, 84.4% de especificidade e 82.0% de acurácia. Concluiu-se que o modelo de regressão logística obtido permite a estimativa do sexo em TCs de brasileiros, podendo ser utilizado como metodologia auxiliar no processo de identificação humana.
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