IDENTIFICAÇÃO DE CORPO MACERADO POR MEIO DE FOTOGRAFIAS INTRAORAIS EXIGIDAS POR UM PLANO DE SAÚDE ODONTOLÓGICO: RELATO DE CASO PERICIAL.

Autores

  • Lorena Marques da Nóbrega Professora do Departamento de Odontologia, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Doutora em Odontologia (UEPB) e Especialização em Odontologia Legal, Faculdade COESP, João Pessoa, Paraíba, Brasil.
  • Cristiane Helena da Silva Barbosa Freire Especialista em Odontologia Legal (Faculdade COESP) e Perita Oficial Odonto Legal do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) – João Pessoa, Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC/PB), Paraíba, Brasil.
  • Fábio de Almeida Gomes 3. Perito Oficial Médico Legal do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) – João Pessoa, Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC/PB), Paraíba, Brasil.
  • Bianca Marques Santiago Professora Adjunta do Departamento de Clínica e Odontologia Social (DCOS), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Perita Oficial Odonto Legal do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) – João Pessoa, Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC/PB) João Pessoa, Paraíba, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v8n22021-359

Palavras-chave:

Human Identification, Forensic Dentistry, Supplemental Health

Resumo

Introdução: Diante de casos de identificação humana, vários são os registros odontológicos que podem ser utilizados a fim de possibilitar a comparação Post-mortem para identificação. Objetivo: Por meio de um relato de caso pericial, demonstrar a possibilidade da identificação odontolegal a partir de registros odontológicos exigidos por plano de saúde. Relato do Caso: Em 2020, um cadáver do sexo masculino, com uma suspeita de identidade, chegou a um Instituto Oficial de Perícias do Nordeste brasileiro, em estado avançado de decomposição, com características do fenômeno de maceração. A família forneceu, após contato com o dentista do indivíduo, imagens do sistema de um plano odontológico no qual era beneficiário e exigia fotografias para auditoria e consequente liberação de tratamentos odontológicos.
Após a disponibilização com poucas horas da descoberta do corpo, prosseguiu-se com o confronto dos dados Ante-mortem (AM) e Post-mortem (PM) para identificação odontolegal. Na ausência de pontos divergentes e havendo congruências relativas quanto ao formato da arcada, tratamentos odontológicos, presença e ausências dentárias, forma e posições dentárias, lesões de cárie, foi possível associar a identidade da vítima desaparecida ao corpo examinado. Conclusão: O caso evidencia a confiabilidade, rapidez e baixo custo do processo de identificação odontolegal por meio do confronto de características individualizadoras AM e PM, que só foi possível pela exigência de imagens intraorais pelo plano odontológico da vítima.

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Publicado

2021-09-27

Edição

Seção

Relato de caso