IMPORTÂNCIA DAS SELFIES PARA A IDENTIFICAÇÃO HUMANA – RELATO DE QUATRO CASOS PERICIAIS

Autores

  • Gilberto Paiva de Carvalho Instituto de Medicina Legal – RR, Brasil / Faculdade de Enfermagem, Centro de Ciências da Saúde – Universidade Federal de Roraima
  • Sarah Teixeira Costa Instituto de Criminalística da Superintendência de Polícia Técnico Científica do Estado de São Paulo
  • Marilia de Oliveira Coelho Dutra Leal Instituto de Medicina Legal – RR, Brasil
  • Casimiro Abreu Possante de Almeida Instituto de Medicina Legal– RJ, Brasil / Faculdade de Odontologia – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v9n22022-439

Palavras-chave:

Identificação humana, Odontologia legal, Antropologia Forense

Resumo

A identificação humana é realizada por impressões digitais, prontuários odontológicos ou DNA. No entanto, nem sempre todos os processos estão disponíveis. No contexto da Odontologia Legal, o perito precisa estar atento nos casos em que há ausência de documentação odontológica, para buscar outros parâmetros que possam servir na identificação da pessoa desaparecida. Os sorrisos de pessoas desaparecidas em fotografias presentes nas redes sociais enviadas pela família podem ser analisados e utilizados para fins de identificação. O presente estudo relatou quatro casos nos quais foram utilizadas selfies postadas nas redes sociais de pessoas desaparecidas como subsídio para uma identificação humana positiva. A reprodutibilidade da posição do sorriso na fotografia AM foi um fator limitante devido ao posicionamento aleatório do operador que promove alterações na posição da cabeça e do braço, mas que não impediu a identificação das vítimas uma vez que características odontológicas individualizadoras foram evidenciadas nos exames AM e PM. O uso de selfies como fonte de informação para a identificação odontológica constitui técnica útil, vantajosa, confiável e de baixo custo, pois é acessível para todos os contextos sociais e econômicos.​

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Publicado

2022-10-10

Edição

Seção

Relato de caso