AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA DE QUATRO MEDIDAS LINEARES CRANIANAS PARA A ESTIMATIVA DO SEXO
DOI:
https://doi.org/10.21117/rbol-v9n32022-451Palavras-chave:
Antropometria., Antropologia Forense., Modelos LogísticosResumo
Introdução: O processo de identificação humana passa pela análise para estimativas de características antropológicas do indivíduo como sexo, idade, estatura e ancestralidade. As tomografias computadorizadas (TCs) tem sido amplamente utilizadas para fins diagnóstico sendo que as reproduções de imagens são fidedignas em relação ao crânio estudado e isto permite avaliações quantitativas quanto a estimativas antropométricas. Objetivo: Avaliar quatro medidas lineares cranianas em TCs buscando verificar a presença de dimorfismo sexual: Parede externa do forame jugular do lado direito (PEFJLD) a parede externa do forame jugular do lado esquerdo (PEFJLE); Parede externa do forame jugular do lado direito (PEFJLD) a espinha nasal anterior (ENA); Parede externa do forame jugular do lado esquerdo (PEFJLE) a espinha nasal anterior (ENA); Parede externa do forame redondo do lado direito (PEFRLD) a parede externa do forame redondo do lado esquerdo (PEFRLE). Pretendeu-se ainda a construção de um modelo de regressão logística para estimativa do sexo. Metodologia: A pesquisa foi aprovada pelo CEP/FOP/UNICAMP CAAE 54171916.0.0000.5418 e utilizou 200 TCs do Biobanco osteológico e tomográfico, todas com sexo, idade, ancestralidade e causa da morte conhecidas. Os dados obtidos foram submetidos a análise pelos Testes de Shapiro-Wilke e Levene para analisar respectivamente a distribuição e a igualdade de variâncias (homocedasticidade) das variáveis em estudo. Também foram realizados os testes t não pareado e o de Pearson e uma regressão logística (Hachward Stepwire-wald, teste de Homer & Lemeshow e Nagelkerke). Resultados e Conclusão: As quatro medidas avaliadas apresentaram-se dimórficas e as medidas PEFJD-PEFJE e PEFJD-ENA apresentaram-se como melhores variáveis para a construção de um modelo matemático de regressão logística para estimar o sexo, com acurácia de 55,3% na determinação do sexo feminino, 75,2% no sexo masculino e acurácia geral de 66,8%.
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