IDENTIFICAÇÃO HUMANA PELA ODONTOLOGIA LEGAL NO INSTITUTO MÉDICO LEGAL DE RORAIMA (2014-18).

Autores

  • Vivian dos Santos Souza
  • Eduardo Daruge Júnior Professor Associado II do Departamento de Ciências da Saúde e Odontologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba
  • Marilia de Oliveira Coelho Dutra Leal Universidade Estadual de Campinas
  • Sarah Teixeira Costa Doutora em Anatomia, Universidade Estadual de Campinas/ Faculdade de Odontologia de Piracicaba (Fop/Unicamp), São Paulo/Brasil. Perita Criminal da Polícia Técnica Científica de São Paulo
  • João Sarmento Pereira Neto Professor Associado do Departamento de Ciências da Saúde e Odontologia Infantil, Área de Odontologia Legal, Universidade Estadual de Campinas/ Faculdade de Odontologia de Piracicaba (Fop/Unicamp), São Paulo/Brasil
  • Luiz Francesquini Júnior Professor Associado do Departamento de Ciências da Saúde e Odontologia Infantil, Área de Odontologia Legal, Universidade Estadual de Campinas/ Faculdade de Odontologia de Piracicaba (Fop/Unicamp), São Paulo/Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v8n32021-374

Palavras-chave:

Odontologia Legal, Necropsia, Identificação

Resumo

RESUMO: Objetivo: Trata-se de um estudo retrospectivo observacional transversal cujo objetivo foi realizar um levantamento das necropsias de corpos não-identificados (íntegros, putrefeitos, esqueletizados, carbonizados ou segmentados) pela papiloscopia e odontologia legal entre o período de 2014 e 2018 no Instituto Médico Legal de Roraima. Material e método: Foi determinado o tipo de identificação: método primário (papiloscopia) ou secundário (odontologia legal); a causa jurídica da morte; a condição do corpo e o método mais utilizado para confronto. Resultados: 95,0% dos corpos com identidade desconhecida foram identificados pela odontologia; em 2018 a causa jurídica de morte com maior frequência foi o homicídio (54,3%), seguida dos acidentes de trânsito (18,3%) e; o prontuário odontológico ainda foi o método mais utilizado para confronto. Conclusão: Concluiu-se que o perfil da violência urbana mudou no Estado ao longo dos cinco anos analisados devido ao grande aumento dos homicídios em relação às demais causas morte. Assim como percebe-se uma mudança dos meios usados na identificação humana (fotografia digital) pela popularização do uso de smartphones.

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Publicado

2022-01-07

Edição

Seção

Artigo original