VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR: CONHECIMENTO E CONDUTA DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS DE CAICÓ (RN).

Autores

  • Francisca Janiele Pinheiro Pereira Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Matheus Lopes Da Silva Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Gustavo Barbalho Guedes Emiliano
  • Jamile Marinho Bezerra de Oliveira Moura
  • Daniela Mendes Da Veiga Pessoa

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v8n22021-371

Palavras-chave:

Violência Familiar, Conhecimento, Conduta, Odontólogos

Resumo

Introdução: A violência intrafamiliar é amplamente identificada como negligência e abuso de crianças e adolescentes; violência doméstica contra mulheres, maus-tratos de idosos e de pessoas portadoras de deficiência. É dever ético-legal dos cirurgiões-dentistas realizarem a notificação compulsória frente a esses casos. Objetivo: Verificar o conhecimento e a conduta dos cirurgiões-dentistas sobre a violência intrafamiliar no município de Caicó-RN, Brasil. Material e Métodos: Estudo descritivo, transversal, e com abordagem quantitativa. A amostra do estudo foi constituída por 66 cirurgiões-dentistas do município de Caicó-RN. A coleta dos dados foi realizada através da aplicação do questionário adaptado já validado por Mythri (2015). A análise dos dados se deu por estatística descritiva. Resultados: 53% (n=35) dos cirurgiões-dentistas afirmaram ter atendido vítimas de violência intrafamiliar. Dentre os quais, apenas 37,9% questionaram aos seus pacientes sobre os motivos da violência. A conduta do cirurgião-dentista mais citada frente à casos de violência, foi aconselhamento. Pode-se apontar que 87,9% dos profissionais afirmaram conhecer os sinais, sintomas e lesões orofaciais decorrentes da violência intrafamiliar e o mais relatado foi o hematoma. Os profissionais demonstraram ser cientes da  localização anatômica das agressões da violência intrafamiliar na região de atuação do profissional da Odontologia. Conclusão: Os cirurgiões-dentistas possuem conhecimento satisfatório no que diz respeito ao reconhecimento dos sinais
e sintomas decorrentes das lesões orofaciais causadas pela violência intrafamiliar. Porém, no que se referem a como proceder diante dos casos, as suas condutas se mostram insuficientes e contraditórias.

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Publicado

2021-09-27

Edição

Seção

Artigo original