AVALIAÇÃO DO PADRÃO MORFOLÓGICO DE RUGOSCOPIA PALATAL EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA

Autores/as

  • Flora Lais Malafaia da Silva
  • Antônio Azoubel Antunes
  • Marcos Vitor Diniz de Carvalho
  • Eveline Pessoa Soriano
  • Rafael de Sousa Carvalho Saboia
  • Gabriela Granja Porto UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO http://orcid.org/0000-0002-4687-3697

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol.v6i2.216

Palabras clave:

Odontologia legal, Antropologia forense, Palato duro, Anatomia

Resumen

Objetivo: Este estudo teve por objetivo avaliar o perfil do padrão morfológico de rugosidade palatal de alunos de graduação da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP-UPE. Metodologia: A pesquisa foi do tipo prospectiva, sendo a amostra constituída de um total de 105 (cento e cinco) indivíduos. Foi realizada a moldagem do arco superior e modelos de gesso foram confeccionados. A partir dos mesmos, a análise morfológica das rugas palatais foi realizada, por um único examinador. Os parâmetros de morfologia das rugas primárias, forma da papila incisiva, direção de alinhamento das rugas, rafe palatina mediana e força das rugas foram analisados. Os dados foram computados numa planilha do Excel, sendo posteriormente, submetidos a análise estatística. Resultados: A idade variou de 18 a 35 anos, a faixa etária mais prevalente foi 21 a 23 anos, maioria de cor branca e IMC (índice de massa corporal) normal (64,8%). A morfologia das rugas primárias mais frequente foi a curva (39,0%). Sobre a forma papila incisiva, aproximadamente metade (49,5%) foi classificada na categoria mínima seguido da cilíndrica (35,2%). Pouco mais da metade (52,4%) teve a classificação de Carrea irregular. Os dois maiores percentuais da rafe palatina foram: não bifurcada (43,8%) e bifurcada posterior (32,4%). Conclusão: pode-se concluir que, foi possível identificar um tipo morfológico específico mais prevalente dentro da população estudada. Diferenças significativas entre as classificações do IMC foram verificadas na dimensão anteroposterior, secundária esquerda e transversal. Foi observada associação significativa entre a classificação do IMC com as inicial e complementar da classificação de Santos.

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Publicado

2019-08-07

Número

Sección

Artigo original