IMPACTOS DA TRAGÉDIA DE BRUMADINHO (MG) NOS SERVIÇOS DE MEDICINA LEGAL DE GOVERNADOR VALADARES E BELO HORIZONTE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS E AS MUDANÇAS NO PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMAS DE DESASTRES

Autores

  • Élida de Almeida Rodrigues Discente do curso de Odontologia, Universidade Federal de Juiz de Fora Campus Governador Valadares (UFJF/GV), Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil
  • Gabrielle Cristiny Moreira Discente de doutorado do departamento de diagnóstico oral, área de Radiologia Odontológica, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de São Paulo (FOP/UNICAMP), Piracicaba, São Paulo, Brasil
  • Bernardo Guimarães Teixeira Neves 3Discente de mestrado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Perito Criminal no Instituto Médico Legal Dr. André Roquette, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
  • Amim Souza Felipe da Silva 4Médico Legista do Posto Médico Legal de Governador Valadares, Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil
  • Francielle Silvestre Verner 5Docente do departamento de Odontologia, Radiologia Odontológica, Odontologia, Universidade Federal de Juiz de Fora Campus Governador Valadares (UFJF/GV), Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil
  • Larissa de Oliveira Reis Docente do departamento de Odontologia, Radiologia Odontológica, Odontologia, Universidade Federal de Juiz de Fora Campus Governador Valadares (UFJF/GV), Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v12n22025-627

Palavras-chave:

Identificação humana, Desastre em massa, Odontologia Forense

Resumo

suas características únicas, sendo essencial em situações como desastres em massa. Após o rompimento da barragem B-1 da Vale S.A., em Brumadinho (MG) (25/01/2019), que causou 272 mortes, houve a necessidade de aplicar integralmente o protocolo de Identificação de Vítimas de Desastre (DVI). Diante do pouco conhecimento sobre as rotinas e os espaços relacionados à identificação humana, o objetivo neste estudo descritivo foi detalhar as adaptações realizadas no protocolo de identificação humana após o desastre por meio de um fluxograma, bem como descrever a estrutura do Posto Médico-Legal de Governador Valadares (PML-GV) e do Instituto Médico-Legal Doutor André Roquette, em Belo Horizonte (IML-AR de BH). Este estudo incluiu visitas presenciais ao PML-GV e reunião on-line com o odontolegista do IML-AR de BH, com registro fotográfico e coleta de dados sobre os espaços e o fluxo do processo. Dessa forma, observou-se a existência de seis áreas principais em cada unidade, além da priorização da papiloscopia como método inicial de identificação. Portanto, é evidente que o protocolo DVI pode ser ajustado conforme a urgência da situação

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Publicado

2025-12-20

Edição

Seção

Relato de caso