VIOLÊNCIA INFANTOJUVENIL: CONHECIMENTOS E CONDUTAS DE ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA FRENTE A CASOS SUSPEITOS

Autores

  • Ellen Nayane Silva Ribeiro Unimontes
  • André Wilson Aguiar Silva Unimontes
  • Júlia Sapucaia Gumes Unimontes
  • Adrianne Calixto Freire de Paula Unimontes
  • Thalita Thyrza de Almeida Santa -Rosa

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v11n22024-548

Palavras-chave:

Maus-tratos infantis, Violência, Estudantes de Odontologia

Resumo

Os maus-tratos infantojuvenis constituem um grave problema social, que envolve múltiplos aspectos e provoca repercussões negativas por toda a vida da vítima e família. O presente estudo avaliou o conhecimento e as condutas dos acadêmicos de Odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) diante de casos suspeitos de violência infantojuvenil. A pesquisa foi conduzida por meio de questionário virtual com 137 acadêmicos do 4º ao 10º período de Odontologia. Constatou-se que a maioria (94%) reconhece os principais tipos de maus-tratos, como violência física, psicológica, negligência, abandono e abuso sexual e 86,3% afirmou que identificaria maus-tratos na clínica por sinais clínicos e dados do paciente. Uma parcela considerável dos participantes (50,4%) declarou sentir-se incapaz de identificar casos de violência, principalmente devido à falta de experiência. As características orofaciais menos associadas às vítimas de violência foram cárie, doença periodontal e coloração alterada do dente. Conclui-se que, embora os acadêmicos tenham conhecimento teórico sobre as manifestações orofaciais e os tipos de violência, na prática clínica, muitos não se sentem aptos a identificar e notificar casos de maus-tratos e ainda há falta de informações sobre o assunto durante a graduação.

Publicado

2024-11-20

Edição

Seção

Artigo original