DETERMINAÇÃO DO SEXO POR MEIO DE MEDIDAS LINEARES E ÁREAS DO CRÂNIO DE ADULTOS BRASILEIROS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v7n32020-322

Resumo

Introdução: A Antropologia Física Forense tem como objetivo buscar a identidade e identificação de seres humanos, buscando informações para estimar o sexo, ancestralidade, idade, estatura. Para encontrar tais dados a Antropologia Física Forense divide-se em antropometria (mensurações lineares, ângulos) e antroposcopia. Objetivo: Buscou-se o dimorfismo sexual por meio da análise de medidas lineares e de área do crânio, bem como, obter um modelo de regressão logística para a determinação do sexo em brasileiros. Metodologia Trata-se de um estudo observacional transversal de crânios secos de um Biobanco Osteológico e Tomográfico com sexo, idade, ancestralidade e causa da morte conhecidas. Realizou-se a calibração da pesquisadora em 25 crânios, em três momentos distintos, nestes foram estudas 6 medidas lineares e a soma de duas áreas. Para o estudo, foram realizadas medidas de 175 crânios (n=100%), sendo 96 do sexo masculino e 79 do feminino. Os dados foram tabulados no programa Microsoft Office Excel. Para a análise estatística utilizou-se o programa IBM® SPSS® 25 Statistics. Foram aplicados os testes de Kolmogorov-Smirnov e Teste t, para análise dos dados e regressão logística Stepwise-Forward (Wald). Resultados: Observou-se que todas as medidas foram dimórficas, sendo que duas variáveis foram definidas para a elaboração do melhor modelo para dimorfismo sexual, sendo a correlação significante com 70,3% de acurácia. Conclusão: Conclui-se que o método quantitativo desenvolvido pode ser utilizado para a determinação do sexo, como método auxiliar

Biografia do Autor

Stéfany de Lima Gomes, Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Mestranda em Biologia Buco-Dental, área de concentração em Odontologia Legal e Deontologia na Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP/UNICAMP, Piracicaba, São Paulo, Brasil.

Ana Flávia Carvalho Cardozo, Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Mestranda em Mestrado Profissional em Gestão e Saúde Coletiva na Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP/UNICAMP, Piracicaba, São Paulo, Brasil.

Denise de Fátima Barros Cavalcante, Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Pesquisadora de Pós-Doutorado em Odontologia Preventiva e Saúde Pública na Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP/UNICAMP, Piracicaba, São Paulo, Brasil.

Eduardo Daruge Júnior, Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Professor Associado II de Odontologia Legal e Deontologia Livre Docente Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP/UNICAMP, Piracicaba, São Paulo, Brasil.

Viviane Ulbricht, Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Doutoranda em Biologia Buco-Dental, área de concentração em Anatomia na Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP/UNICAMP, Piracicaba, São Paulo, Brasil

João Sarmento Pereira Neto, Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Professor Associado de Ortodontia na Faculdade de Odontologia de Piracicaba – FOP/UNICAMP, Piracicaba, São Paulo, Brasil.

Luiz Francesquini Júnior, Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Professor Associado I de Odontologia Legal e Deontologia Livre Docente Faculdade de Odontologia de Piracicaba-FOP/UNICAMP, Piracicaba, São Paulo, Brasil

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Publicado

2020-12-06

Edição

Seção

Artigo original