ANÁLISE DAS LESÕES DENTAIS NOS LAUDOS PERICIAIS PRODUZIDOS PELO NÚCLEO DE MEDICINA E ODONTOLOGIA LEGAL DA PARAÍBA, BRASIL.

Autores

  • Mara Ilka Holanda de Medeiros Batista Doutoranda em Odontologia, Universidade Federal de Pernambuco
  • Alessandra Albuquerque Tavares Carvalho Professora do Programa de Pós Graduação em Odontologia da Universidade Federal de Pernambuco.
  • Patricia Mariano Leite de Castro Arruda Graduação em Odontologia no Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, João Pessoa, PB, Brasil.
  • Maria do Socorro Dantas de Araújo Professora Assistente do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, João Pessoa, PB, Brasil.
  • Bianca Oliveira Tôrres Professora Assistente do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, João Pessoa, PB, Brasil.
  • Patricia Moreira Rabello Professora Associada da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Departamento de Clínica e Odontologia Social, Área de Odontologia Legal, João Pessoa, PB, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol.v5i1.114

Palavras-chave:

Odontologia legal, Traumatologia, Traumatismos dentários

Resumo

Este estudo tem como objetivo estudar as lesões dentais nos laudos de lesão corporal do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal do Instituto de Polícia Científica na cidade de João Pessoa-PB. Trata-se de uma pesquisa documental e descritiva com abordagem quantitativa que utilizou dados secundários da Instituição responsável pelos laudos traumatológicos de vítimas com lesões dentais. A amostra foi composta por 185 laudos nos anos de 2012 a 2014. Os resultados revelaram maior frequência do sexo masculino e a faixa etária entre 18 e 27 anos. A violência em acidentes terrestres foi o agente etiológico mais frequente (47%). A maioria das vítimas teve perdas de incisivos (84,3%). A avaliação do dano de acordo com o Art.129 do Código Penal Brasileiro mostrou que 44,9% dos casos analisados foram considerados com debilidade permanente, apenas 0,5% dos casos tinham incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias e 40,5% causaram deformidade às vítimas periciadas. Conclui-se que nos laudos de lesões dentais do NUMOL – PB existem distorções entre o que foi encontrado no exame físico e nas respostas aos quesitos, o que pode remeter à uma formação técnica deficitária ou falta de calibração entre os peritos que avaliam as lesões dentais.

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Publicado

2018-03-29

Edição

Seção

Artigo original