ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A REDE PÚBLICA E PRIVADA SOBRE CONHECIMENTO E ATITUDE DE CIRURGIÕES-DENTISTAS EM CASOS DE MAUS-TRATOS INFANTIS

Autores

  • Mayara Rangel Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL, Rua Galvão Bueno, 868 Liberdade CEP: 01506-000 São Paulo – SP, Brasil.
  • Michele Baffi Diniz Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL, Rua Galvão Bueno, 868 Liberdade CEP: 01506-000 São Paulo – SP, Brasil.
  • Ademir Franco Divisão de Odontologia Legal, Faculdade São Leopoldo Mandic – MANDIC, Rua Dr. José Rocha Junqueira, 13 Ponte Preta, CEP: 13045-755 Campinas - SP, Brasil.
  • Renata Oliveira Guaré Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL, Rua Galvão Bueno, 868 Liberdade CEP: 01506-000 São Paulo – SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v11n32024-589

Palavras-chave:

Maus-Tratos Infantis, Odontologia Legal, Odontopediatria

Resumo

Os maus-tratos infantis acompanham a história da humanidade há séculos e constituem um grave problema de saúde pública. A maioria das lesões acomete a região de cabeça e pescoço, colocando o Cirurgião-Dentista em posição estratégica na identificação desses casos. Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar o conhecimento e atitude de Cirurgiões-dentistas que trabalham em serviço público e privado frente aos casos de maus-tratos infantis do município de Suzano-SP. Participaram do estudo 90 profissionais, de ambos os sexos, sendo 45 da Rede Pública (RP) e 45 do Serviço Privado (SP) que foram convidados presencialmente a responderem um questionário semiestruturado, abordando questões relativas à identificação do profissional, conhecimento acerca do tema, conduta frente aos casos e a responsabilidade durante a notificação. Após a coleta, os dados foram analisados e comparados pelos testes Qui-Quadrado e Exato de Fisher (α=5%). Os profissionais tinham idade média de 37,72 ± 12,64 anos. O sexo feminino foi prevalente em ambos os grupos (p<0,05). O grupo SP afirmou ter obtido informações sobre o tema na Graduação (p<0,001), principalmente nas disciplinas de Odontopediatria (75,6%) e Odontologia Legal (53,3%) (p≤0,001), sendo as aulas teóricas (57,8%) o recurso didático mais utilizado (p<0,001). Os profissionais do grupo RP demonstraram maior conhecimento e atitude quando comparados ao grupo SP (p<0,001). Portanto, conclui-se que os profissionais da Rede Pública apresentaram melhor conhecimento e atitude e que há necessidade de criação de estratégias educativas, a fim de aumentar o conhecimento com consequente avanço durante identificação e notificação dos casos

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Publicado

2024-12-31

Edição

Seção

Artigo original