MORDIDAS CRIMINOSAS NO BRASIL: ANÁLISE DE REPORTAGENS DIVULGADAS ANTES, DURANTE E APÓS A PANDEMIA DO COVID-19

Autores

  • Kaylane Teles de Souza Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana - UNEF
  • Débora Silva Amorim Freitas
  • Louise da Fonseca Oliveira
  • Larissa Lima Silva Cunha
  • Isabelle Silva Cunha Oliveira
  • Jeidson Antônio Morais Marques

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v11n32024-588

Palavras-chave:

Mordidas, Violência, Odontologia Legal

Resumo

Introdução: A marca de mordida é definida como uma marca feita pelos dentes que pode ser encontrada na pele, em objetos e alimentos, a qual é capaz de tornar-se prova de grande importância jurídica em casos forenses. Logo, a Odontologia Legal tem um papel fundamental nos casos de agressões envolvendo mordidas humanas, uma vez que os profissionais dessa área podem identificar o autor do crime ao analisarem os vestígios da marca de mordida. Objetivo: Analisar as informações relacionadas a casos de marcas de mordida em reportagens jornalísticas divulgadas na internet de janeiro de 2018 até agosto de 2024. Material e método: Trata-se de um estudo descritivo da prevalência de marcas de mordidas, utilizando como recorte temporal, 01 de janeiro de 2018 até 28 de agosto de 2024, período este que compreende anos pré, durante e pós-pandemia do Covid-19, no site de busca “Google notícias”, organizado em um quadro comparativo para posterior análise. Resultados: Foram registrados 107 casos, sendo o estado de São Paulo com o maior número de ocorrências. A prevalência foi maior entre indivíduos do sexo feminino. A cabeça e os membros superiores foram as regiões mais afetadas. Conclusão: O estudo revelou que houve um aumento significativo de casos de marcas de mordidas humanas registrados em reportagens jornalísticas no Brasil após a pandemia da Covid-19

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Publicado

2024-12-31

Edição

Seção

Artigo original