CONHECIMENTOS E CONDUTAS DOS CIRURGIÕES-DENTISTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SOBRE DENÚNCIAS E NOTIFICAÇÕES DE MAUS-TRATOS INFANTIS

Autores

  • Gustavo Barbalho Guedes Emiliano Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
  • Leilane Marjorie Costa de Oliveira Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
  • Josimara Angelina de Araújo Varela Faculdade Rebouças de Campina Grande - FRCG
  • Krissia Luana Nunes de Paiva Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Georgia Costa de Araújo Souza Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v11n12024-544

Palavras-chave:

Maus-tratos infantis, Violência Familiar, Odontólogos, Responsabilidade legal

Resumo

Os maus-tratos infantis são considerados um problema de saúde a nível mundial. Diante dessa realidade, destaca-se a relevante atuação dos profissionais de saúde na identificação, diagnóstico, notificação e, consequentemente, na redução no número de casos. O Cirurgião-Dentista apresenta-se em uma posição privilegiada no que diz respeito à identificação de casos de violência, visto que a maioria das lesões de ordem física a crianças e adolescentes se apresenta em região de cabeça e pescoço. Dessa forma, objetiva-se identificar as experiências e conduta dos cirurgiões-dentistas do Rio Grande do Norte sobre maus-tratos infantis. Foi realizado um estudo exploratório de caráter quantitativo mediante aplicação de um formulário eletrônico, com questões semiestruturadas, enviado aos dentistas com inscrições ativas no Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Norte. Foi obtido um total de 100 questionários respondidos. Para análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva e testes de associação. Os resultados revelaram que 14% dos profissionais relataram ter visto caso suspeito de abuso físico, porém nenhum destes realizou notificação no último semestre. Apesar das médias das respostas terem sido superiores a 6 quanto à disposição para detecção, capacidade de diagnóstico e de identificação dos maus-tratos, esses resultados não corroboram com o número de profissionais que considera necessário maior qualificação em diagnóstico ou que desconhecem qualquer meio de notificação. A capacitação técnico-científica para a identificação e diagnóstico diferencial é importante e a responsabilidade pela notificação de casos suspeitos às autoridades é imprescindível para o exercício da profissão em consonância com os valores de cidadania e justiça

Biografia do Autor

Gustavo Barbalho Guedes Emiliano, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Docente do Curso de Odontologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN. Doutor em Biotecnologia em Saúde. Mestre em Medicina Legal e Ciências Forenses. Especialista em Odontologia Legal. 

Leilane Marjorie Costa de Oliveira, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Graduada em Odontologia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. 

Josimara Angelina de Araújo Varela, Faculdade Rebouças de Campina Grande - FRCG

Docente do Curso de Odontologia da Faculdade Rebouças de Campina Grande - FRCG. Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências e Engenharia de Materiais. Mestre em Odontologia.

Krissia Luana Nunes de Paiva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Graduanda do Curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.

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Publicado

2024-05-27

Edição

Seção

Artigo original