PREVALÊNCIA DE FEMINICÍDIOS NA GRANDE VITÓRIA ENVOLVENDO REGIÃO CRANIOFACIAL NO PERÍODO DE PANDEMIA DO VÍRUS SARS-COV-2

Autores

  • Lara Victória Dittz de Abreu Costa Universidade Federal do Espírito Santo
  • Carlos Augusto Gabriel de Souza
  • Cleston da Silva Forechi
  • Katia Souza Carvalho
  • Karina Tonini dos Santos Pacheco

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v10n12023-457

Palavras-chave:

Homicídio, Mulheres, Odontologia, SARS-CoV-2

Resumo

Introdução: feminicídio é o homicídio que envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação ao fato da vítima ser mulher. Em 2020, foi decretada pandemia do vírus SARS-CoV-2 e como forma de reduzir a disseminação foi adotado o isolamento social, expondo muitas mulheres a um maior risco de violência doméstica. Estudos apontam que a maioria dos traumatismos relacionados à violência contra mulher ocorrem na face, ressaltando a importância de estudar os casos de feminicídio envolvendo a região bucomaxilofacial. Objetivo: verificar a prevalência de feminicídio, envolvendo lesões em região craniofacial, no período anterior (2018 e 2019) e durante (2020 e 2021) a pandemia da coronavírus. Métodos: foi realizada análise descritiva, por meio da frequência numérica e percentual do número de feminicídios envolvendo a região craniofacial no período de 2018 a 2021. Resultados: o número de laudos analisados de feminicídio ocorridos na Grande Vitória foi 47, sendo 24 antes e 23 durante a pandemia. Averiguou-se também que em 68,83% dos casos houve a presença de lesão craniofacial, principalmente em região do crânio e extraoral. Conclusão: não ocorreu variação significativa na prevalência de feminicídio antes e durante a pandemia do vírus SARS-CoV-2 na região da Grande Vitória, no Estado do Espírito Santo

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Publicado

2023-06-26

Edição

Seção

Artigo original