ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DA IMPRESSÃO LABIAL EM UNIVERSITÁRIOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL

Autores

  • Marcela Garica de Santana Universidade Cesumar de Maringá (UniCesumar)
  • Thaís Cristina Vendrameto Borges Universidade Cesumar de Maringá (UniCesumar)
  • Marcelo Augusto Amaral Universidade Cesumar de Maringá (UniCesumar)

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v7n32020-315

Palavras-chave:

Antropologia Forense, Brasil, Identificação Humana, Lábio, Morfologia

Resumo

Introdução: A queiloscopia pode ser definida como estudo, registro e classificação das cristas e sulcos localizados na superfície das mucosas labiais. Objetivos: Analisar as características queiloscópicas de universitários da região Sul do Brasil, bem como identificar possíveis variações entre os sexos dos participantes. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo observacional, classificatório e transversal com uma amostra de conveniência composta por 50 universitários de Odontologia de uma instituição privada. Para a coleta das impressões labiais foi utilizado uma pequena quantidade de batom de coloração vermelha para cada participante, espalhada nos lábios com hastes flexíveis de algodão. Em seguida, os lábios foram pressionados em movimento de rolagem contra cartolina branca apoiada sobre uma placa de vidro. Após a obtenção da impressão labial, esta foi subdividida em oito subquadrantes e numerada em sentido horário, e cada tipo de sulco foi classificado segundo o sistema proposto por Suzuki e Tsuchihashi (1970). Os dados foram analisados estatisticamente com a utilização dos Testes Qui-Quadrado e Razão de Verossimilhança (p=0,05). Resultados: O sulco Tipo I ́ apresentou-se mais frequente (26,3%) seguido pelos Tipos I (24,3%) e II (20,5%). Segundo a variável sexo, o Tipo II (24,0%) e I (23,0%) obteve maior expressividade em homens, enquanto os sulcos I ́(31,5%) e I (25,5%) apresentaram-se prevalentes no sexo feminino. Conclusão: Os tipos de sulcos labiais mais encontrados foram o Tipo I’, seguido pelo Tipo I no grupo total avaliado, sendo mais prevalentes os Tipos I´ e II, respectivamente para o sexo feminino e masculino. A queiloscopia não resultou em caracterizações com dimorfismos sexuais, e novos estudos se fazem necessários para sua utilização em casos que envolvam vestígios labiais em identificação humana.

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Publicado

2020-12-06

Edição

Seção

Artigo original