ESTUDO DA ESPESSURA LABIAL COM FINALIDADE PERICIAL – COMPARAÇÃO ENTRE AUTOAVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO TÉCNICA.

Autores

  • Brenda Rocha Borba de Andrade Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Instituição de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - IMIP
  • Alleson Jamesson da Silva
  • Clébia Roberta Eufrazio do Nascimento
  • Andrezza Ramos dos Santos
  • Adriana Paula de Andrade da Costa e Silva Santiago

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol-v7n32020-312

Palavras-chave:

Odontologia legal, Identificação humana, Espessura labial, Fotografia.

Resumo

O exame da espessura labial pode se apresentar como uma útil ferramenta orientadora da identificação humana. Neste sentido, este estudo teve como objetivo a avaliação de 200 imagens dos lábios superior e inferior de estudantes da área de saúde da Universidade Federal de Pernambuco, por 02 examinadores, a fim de verificar a concordância entre a avaliação técnica, realizada por eles, e a autoavaliação, realizada pelos examinados, quanto à espessura dos lábios. Para isso, cada examinado inicialmente, após recebimento de instruções e assinatura do TCLE, olhando para um espelho, classificou, sem experiência prévia, seus lábios em finos, médios, grossos ou mistos, segundo sua autoavaliação, o que consideramos como avaliação empírica. Em seguida, o vermelhão dos lábios foi fotografado, associado a uma régua ABFO nº2, e mensurado pelos dois examinadores. Os resultados demonstraram que a concordância inter-examinadores técnicos, quanto a indicação do tipo de lábios foi alta, se apresentando com um percentual de 98,5%. Em relação à concordância entre a avaliação técnica com a avaliação empírica, foram obtidos valores baixos, ou seja, apresentaram uma concordância pequena, com percentual de 35%. Segundo a avaliação técnica, os lábios grossos se apresentaram com maior porcentagem, 49,5%, contra 54% da autoavaliação. Na autoavaliação, o tipo mais destacado foi lábios médios (54%). Pode-se concluir que a concordância entre a avaliação técnica e a autoavaliação realizada por pessoa sem experiência (avaliação empírica), neste estudo, quanto ao exame dos tipos de lábio, foi pouco exitosa, em face da pequena coincidência observada, destacando a importância de se considerar seriamente o fato de que tais divergências podem ser altas também em situações onde informações são obtidas a partir de pessoas comuns.

Biografia do Autor

Brenda Rocha Borba de Andrade, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Instituição de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - IMIP

Cirurgiã-Dentista graduada pela Universidade Federal de Pernambuco. Residente em Odontologia Hospitalar NO IMIP

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Publicado

2020-12-06

Edição

Seção

Artigo original