VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE CARREA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO PARANÁ, BRASIL

Autores

  • Ana Cláudia Kamimura Furlan Universidade Estadual de Maringá
  • Bruna de Souza Nogueira Universidade Estadual de Maringá
  • Aline Tiemi Watanabe Demetrio Universidade Estadual de Maringá http://orcid.org/0000-0002-5527-9294
  • Luiz Fernando Lolli Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol.v3i1.31

Palavras-chave:

Antropologia forense, odontologia legal, estatura, grupos étnicos.

Resumo

A identificação humana é um processo de fundamental importância para a sociedade. As análises antropológicas na Odontologia fornecem informações para a estimativa de sexo, idade, ancestralidade, estatura, dentre outros. Com base na análise de determinados dentes é possível ter um parâmetro da estatura do indivíduo e com isto auxiliar no processo investigativo de identidade. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficácia do método de estimativa de estatura de Carrea em indivíduos residentes na região Noroeste do Estado do Paraná, considerando sexo e faixa etária. Foram avaliados 180 indivíduos de ambos os sexos, estando na faixa etária de 12 a 69 anos. Mensurou- se a estatura de cada um deles através do uso de um antropômetro. Para a estimativa pelo método de Carrea, foram feitas mensurações na arcada inferior. Os resultados demonstraram que o método de Carrea estimou em 91,6% a estatura real dos indivíduos. Entretanto, para alguns casos foi grande a diferença entre estatura máxima e mínima. Não houve associação estatística entre a eficácia do método com sexo e/ou faixa etária dos indivíduos avaliados. Com base nestes achados conclui-se que o referido método pode ser auxiliar na investigação de estatura, mas deve ser associado a outros métodos para conferir maior credibilidade.

Biografia do Autor

Aline Tiemi Watanabe Demetrio, Universidade Estadual de Maringá

Graduação em Odontologia, Aperfeiçoamento em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos MAxilares (2006-ABO-Sarandi,PR.) Especialização em Acupuntura (2010-UENP) e, atualmente, Mestranda em Odontologia Integrada pela Universidade Estadual de Maringá.

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Publicado

2016-03-30

Edição

Seção

Artigo original