GRADUANDOS EM ODONTOLOGIA E SEU PRIMEIRO CONTATO COM A ESTIMATIVA DE IDADE DENTAL: UM ESTUDO PILOTO

Autores

  • Ismênia Alves Corlett
  • Rodrigo Barros Esteves Lins
  • Elis Janaina Lira dos Santos
  • Bianca Marques Santiago

DOI:

https://doi.org/10.21117/rbol.v2i1.16

Resumo

Introdução: A estimativa de idade é de grande interesse social, tanto na área civil quanto na criminal. Objetivo: Avaliar a aplicabilidade do método de Nicodemo et al. (1974) na estimativa de idade realizada por alunos da graduação em Odontologia da UFPB e também avaliar a atividade prática desenvolvida na disciplina. Materiais e métodos: O universo foi composto pelos matriculados na disciplina de Odontologia Legal totalizando 37 sujeitos da pesquisa, sendo a amostra de 33 indivíduos que atenderam aos critérios de elegibilidade. Três radiografias panorâmicas foram interpretadas e os dados analisados descritiva e inferencialmente, comparando a idade estimada com a idade real, no software estatístico SPSS 20.0 (α=5%). Resultados: Os dentes que foram selecionados com maior frequência para a interpretação radiográfica: 45 (23,7%, n=26) e 47 (17,4%, n=19) – radiografia 1; 38 (25,9%, n=28) e 48 (25,0%, n=27) – radiografia 2; e 46 (14,7%, n=15) e 45 (12,7%, n=13) – radiografia 3. A concordância entre a idade estimada e a idade real foi de 60,6% para a radiografia 1 e de 51,5% para a radiografia 3, não sendo encontrada na radiografia 2. A idade foi subestimada em 39,4% (n=13), 100,0% (n=33) e 18,2% (n=6) das radiografias 1, 2 e 3, respectivamente. A superestimação da idade real ocorreu apenas para radiografia 3 (30,3%, n=10). Um percentual expressivo da amostra avaliou positivamente a atividade prática, considerando-a adequado ao conteúdo teórico (100,0%, n=33) e que os objetivos propostos tinham sido alcançados (93,9%, n=31). Conclusão: Concluiu-se que o método é aplicável na estimativa, no entanto, a concordância entre a idade estimada/real variaram consideravelmente entre as radiografias. 

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